Na última sexta-feira (30/5), um vídeo íntimo do jornalista norte-americano Glenn Greenwald viralizou nas redes sociais, rapidamente atraindo a atenção do público. Nele, Greenwald aparece em um cenário inusitado, caracterizado como uma empregada doméstica e submetido a insultos por um homem não identificado. Nas imagens, ele é chamado de “escravo” e recebe ordens para realizar uma transferência significativa de R$ 10 mil.
Em uma nota oficial divulgada em seu perfil no X, antigo Twitter, Greenwald confirmou que é o protagonista do vídeo e denunciou a publicação não autorizada do material como uma ação de caráter político malicioso. “Ontem à noite, foram divulgados vídeos online que retratam comportamentos da minha vida privada. Alguns foram distorcidos e outros não. Foram publicados sem meu conhecimento ou consentimento, e, por isso, a sua publicação foi criminosa”, afirmou ele.
As imagens contêm traços de uma relação sadomasoquista consensual, com Greenwald, em um momento de submissão, respondendo a provocações do homem. Ele é instruído a realizar uma transação via PayPal, revelando a dinâmica da cena. “Você é meu escravo. Você vive para quê?”, pergunta o homem, ao que Greenwald responde: “Eu vivo para meu irmão e para Deus e para o Senhor”.
Reiterando a natureza consensual do conteúdo, Greenwald destacou que o vazamento é parte de uma estratégia de ataque político. “Os vídeos retratam atos íntimos de adultos em suas vidas privadas. Isso não mudará meu trabalho. Continuarei exercendo todas as vertentes do meu jornalismo, perseguindo as causas que são mais importantes para mim, exatamente como antes”, concluiu ele, ressaltando a necessidade de respeitar a privacidade e a dignidade das pessoas.
Veja o pronunciamento de Glenn Greenwald
Sobre os vídeos: pic.twitter.com/GA7RPPflLD
— Glenn Greenwald (@ggreenwald) May 30, 2025
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