Em um movimento decisivo para assegurar a responsabilidade fiscal, o governo federal anunciou, nesta quinta-feira (22), o congelamento de R$ 31,3 bilhões no Orçamento de 2025. Essa decisão, contemplada no Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, tem como intuito cumprir as metas estipuladas no novo arcabouço fiscal. Do total congelado, R$ 20,7 bilhões são decorrentes de um contingenciamento, desencadeado pela frustração de receitas. Os outros R$ 10,6 bilhões foram bloqueados para acomodar o crescimento das despesas obrigatórias, como aposentadorias e benefícios sociais.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, esclareceu que o bloqueio se faz necessário diante do aumento dos custos obrigatórios, destacando a prioridade em áreas essenciais como a Previdência Social e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Além disso, o governo anunciou um corte adicional de R$ 25,9 bilhões em despesas obrigatórias abrangendo diversos ministérios, cujo detalhamento será disponibilizado em um decreto presidencial a ser publicado no dia 30 de maio.
Reiterando seu compromisso com o teto de crescimento real da despesa de 2,5%, estipulado no novo arcabouço, Haddad definiu o prazo até 31 de dezembro para atingir as metas fiscais. Ele também indicou que medidas adicionais poderão ser introduzidas ao longo do ano, sempre conforme a necessidade de ajustes orçamentários. Essas ações são parte de uma estratégia clara do governo para conter a oscilação do dólar e restabelecer a confiança do mercado, que tem mostrado ceticismo em relação à eficácia das medidas de ajuste fiscal.
Por meio dessas iniciativas, o governo busca não apenas a responsabilidade fiscal, mas também o equilíbrio das contas públicas, reafirmando seu compromisso com a sustentabilidade econômica do Brasil. “Essas medidas parecem adequadas para atender ao arcabouço fiscal”, afirmou Haddad, engajando-se em um diálogo contínuo com os envolvidos para garantir melhorias no quadro econômico.
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