Gripe aviária: apenas dois casos confirmados e 12 seguem sob investigação; não há restrição de consumo

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A gripe aviária, especificamente o subtipo H5N1, começou a impactar o Brasil após a confirmação de um caso em uma granja em Montenegro, no Rio Grande do Sul. Desde então, apenas um segundo caso foi relatado, desta vez em um zoológico em Sapucaia do Sul (RS). Atualmente, o país investiga mais 12 casos suspeitos, dos quais dois estão em granjas comerciais localizadas em Aguiarnópolis (TO) e Ipumirim (SC). Os outros casos suspeitos envolvem produções domésticas em diversas localidades, incluindo Ceará e Pará.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informou que as análises iniciais nas granjas comerciais detectaram baixa carga viral, dificultando o sequenciamento do vírus. Para contornar essa situação, as amostras estão sendo inoculadas em ovos embrionados, seguindo protocolos da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Essa estratégia já foi aplicada em outra investigação, onde 33 amostras suspeitas foram processadas ao longo do último ano.

As investigações continuam rigorosamente. Os municípios onde foram registradas produções domésticas sob análise incluem Gaurama e Capela de Santana (RS), Concórdia (SC), entre outros. Além disso, três investigações sobre animais silvestres estão em andamento nos estados do Espírito Santo, Bahia e Ceará.

Recentemente, o Mapa anunciou que a área afetada em Montenegro foi desinfetada e que se iniciou um período de 28 dias, conhecido como “marco zero”, para monitorar a situação. Se nesse tempo não surgirem novos focos, o Brasil poderá se declarar livre da doença na região.

O Ministério também declarou uma emergência zoossanitária por 60 dias no município, e até agora, 540 estabelecimentos rurais no perímetro de 10 km da granja afetada já foram inspecionados. Essas ações fazem parte de um plano abrangente de contingência para conter a disseminação do vírus.

Apesar da preocupação, entidades como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV) garantem que não há risco à saúde do consumidor. O Mapa reforçou que o consumo de carne de aves e ovos permanece seguro.

Entretanto, as exportações brasileiras de carne de aves sofreram restrições devido à detecção do vírus. Até o momento, 20 países suspenderam as importações, enquanto outros, como Rússia e Bielorrússia, flexibilizaram as restrições a áreas específicas.

É importante que a população permaneça informada sobre a situação e que continue a consumir produtos avícolas com segurança. O Brasil adota uma postura ativa e transparente em relação à gripe aviária. Compartilhe sua opinião ou dúvida sobre o tema nos comentários abaixo!

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