O deputado estadual Hilton Coelho (PSOL) se posicionou firmemente contra as ameaças de cassação de seu mandato, levantadas por deputados da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). O debate surgiu após sua presença em uma manifestação de servidores públicos em Salvador, que culminou na invasão do Centro de Cultura da Câmara Municipal. Nesse cenário, surgem discussões sobre levá-lo ao Conselho de Ética da Casa.
Em uma publicação contundente nas redes sociais, Coelho acusou seus opositores de defender corrupção e condicionar a luta dos servidores ao crime. “Lutar não é crime. Para a extrema-direita, famosa por apoiar golpistas, lutar pelos direitos dos servidores e pela educação é algo condenável”, destacou. Sua declaração reflete a indignação frente às recentes críticas recebidas.
Os opositores argumentam que Hilton estaria liderando um movimento contra a proposta do Executivo, especificamente em relação ao Projeto de Lei 174/25, que visa ajustar a folha de pagamento dos professores e servidores municipais. Eles alegam que esse movimento prejudica a administração pública e deslegitima as ações do governo.
O deputado não hesitou em enfatizar as discrepâncias em suas críticas. “Os vereadores de Salvador, a serviço do prefeito Bruno Reis, preferem criminalizar a luta pela educação ao invés de se manifestar sobre o escândalo de corrupção de mais de R$1 bilhão revelado pela Operação Overclean. Há uma inversão total de valores: aqueles que lutam por direitos são vistos como criminosos, enquanto os vilões do orçamento público são tratados como aliados”, reproduziu Hilton, evidenciando um contraste preocupante nas prioridades dos parlamentares.
Concluindo sua declaração, Hilton Coelho reafirmou seu compromisso com a luta coletiva: “Não aceitaremos a criminalização dos que defendem a educação de qualidade e os serviços públicos dignos, nem a cassação do nosso mandato. A batalha pelos direitos e pela dignidade do povo continua.” O deputado deixa claro que sua jornada está longe de terminar.
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