No coração do Pelourinho, a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, um dos ícones de Salvador, fez um anúncio inesperado que rapidamente ganhou atenção. Com a recente popularidade dos bebês reborn, bonecos hiper-realistas que parecem recém-nascidos, a igreja se viu obrigada a se posicionar sobre a realização de batismos para esses itens. O comunicado, publicado nas redes sociais, enfatizou que os sacramentos são atos sagrados que devem ser respeitados.
“Por isso, não realizamos batismos nem qualquer atendimento religioso relacionado a bonecas reborn ou objetos semelhantes”, afirmou a instituição em sua nota oficial. A declaração reflete uma preocupação com a integridade dos rituais católicos diante de novas modas que desafiam a tradição.

As bonecas, que causam um fascínio crescente em suas “mães” adotivas, levantaram debates sobre a linha entre devoção e consumo. Recentemente, o sacerdote e influenciador Padre Chystian também se manifestou, recusando-se a adaptar os rituais para essas bonecas, questionando o valor de missas ou catequeses para elas. “Não estou realizando batizados para bonecas reborn ‘recém-nascidas'”, escreveu, com humor ácido.
A história da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos é rica e atravessa mais de 300 anos, começando com a fundação da Irmandade dos Homens Pretos em 1685. O edifício, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), é testemunha da luta e da cultura afro-brasileira.
A maneira como a igreja enfrenta essa nova tendência é mais do que uma simples declaração; é uma afirmação de sua identidade e compromisso com a tradição. E você, o que pensa sobre essa polêmica? Compartilhe suas opiniões nos comentários e vamos iniciar um debate sobre como a modernidade se encaixa nos rituais sagrados!
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