Um levantamento revela as diferenças na liberação de convênios do INSS entre os governos de Jair Bolsonaro e Lula. Os dados mostram que, sob Bolsonaro, foram liberados R$ 2,1 bilhões para 12 entidades, enquanto sob Lula, apenas R$ 235 milhões para 18 convênios.
Esse movimento começou durante a gestão de José Carlos Oliveira, que, como diretor de Benefícios, assinou três convênios em 2021 gerando R$ 695 milhões. Dentre as entidades, a Ambec se destacou, acumulando R$ 500 milhões, supostamente ligada a práticas duvidosas de cobrança.
Após Oliveira, Sebastião Faustino assumiu a diretoria e assinou convênios que resultaram em R$ 757 milhões, incluindo a Unaspub, que fez deste total a maior arrecadação sob sua gestão. Entidades como a CBPA foram auditadas e consideradas inadequadas para atender ao volume de associados.
A gestão de Edson Yamada, mesmo breve, também deixou sua marca com convênios que geraram R$ 693 milhões, embora muitas dessas entidades não realizaram cobranças devido a investigações em andamento.
- AP BRASIL – R$ 137 milhões – liberada por Edson Yamada
- CBPA – R$ 221 milhões – liberada por Edson Yamada
- AMAR BRASIL- R$ 83 milhões – liberado por Edson Yamada
- CEBAP – R$ 195 milhões – liberado por Edson Yamada
- ACOLHER – R$ 57 milhões – liberada por Edson Yamada
O último diretor, André Fidelis, assinou convênios que somaram R$ 142 milhões, envolvendo entidades detectadas em esquemas de cobrança irregulares. Ele é acusado de receber R$ 5,1 milhões ligados ao esquema, que agora está sob investigação.
- Aapen – R$ 69 milhões – liberada por André Fidelis
- UNSBRAS – R$ 14 milhões – liberada por André Fidelis
- Múltiplas entidades em análise – liberadas por André Fidelis.
As respostas das entidades envolvidas destacam compromissos com ética e transparência, reiterando que sempre seguiram os trâmites legais. A discussão sobre os excessos na liberação de convênios prossegue, prometendo novos desdobramentos.
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