Vários bombardeios israelenses atingiram os arredores de Damasco e o oeste da Síria. A mídia estatal síria relatou ataques em Harasta, perto de Damasco, e nas regiões de Hama e Latakia. Israel anunciou que o alvo era uma área próxima ao palácio presidencial, de Ahmed Al Sharaa, justificando o ataque como uma reação a possíveis ameaças à comunidade drusa.
A Síria classificou os bombardeios como uma “escalada perigosa”, especialmente após confrontos envolvendo a minoria drusa que resultaram em mais de 100 mortos. O líder religioso druso, xeque Hikmat al Hajri, denunciou uma suposta campanha contra civis drusos. Autoridades drusas em Sueida expressaram oposição a qualquer divisão do país.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou os ataques, pedindo respeito à soberania da Síria. Os recentes confrontos entre drusos e grupos ligados ao governo ressaltam a instabilidade em meio a uma administração de transição após anos de guerra civil. Segundo a ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos, houve 102 mortes nos confrontos recentes.
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