O julgamento que investiga as circunstâncias da morte do icônico jogador de futebol argentino, Diego Maradona, foi temporariamente suspenso por uma semana. A decisão ocorreu em uma audiência em San Isidro, na Argentina, onde surgiram questionamentos sobre a conduta de uma das juízas, Julieta Makintach, que, segundo alegações, pode ter participado de um documentário sobre o caso. O promotor Patricio Ferrari solicitou a suspensão “para resolver uma questão que aparece trazendo gravidade institucional”.
No decorrer da audiência, duas petições foram apresentadas contra a juíza, uma delas questionando sua imparcialidade devido a sua suposta relação com os documentaristas. Ao final da sessão, Makintach se defendeu, afirmando: “Tenho certeza da minha imparcialidade, darei as explicações sobre o caso.” O tribunal analisará os recursos apresentados em uma semana.
Esta suspensão levanta preocupações sobre a possibilidade de anulação do julgamento atual, especialmente com relação à presença de câmeras nas audiências, que desde a segunda sessão estão proibidas. A Promotoria agora terá que investigar se houve violação dessa regra e se a juíza realmente possui algum vínculo com a infração suspeita.
Se condenados, os sete profissionais de saúde acusados de homicídio com dolo eventual poderão enfrentar penas que variam de oito a 25 anos de prisão. A expectativa em torno do julgamento é intensa, considerando que Maradona, um dos maiores atletas da história, faleceu em 25 de novembro de 2020, devido a um edema pulmonar, após complicações em um tratamento pós-cirúrgico.
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