A Justiça da Bahia tomou uma decisão crucial ao determinar que o Banco Bradesco deve continuar suas operações em Mucuri, uma cidade do Extremo Sul baiano, após uma ação movida pela prefeitura local. A medida visa proteger a comunidade diante da ameaça de fechamento da agência, que é vital para os habitantes da região.
No despacho do juiz Henrique Carlos Lima Alves Pereira, da Vara de Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Mucuri, fica explícito que o Bradesco está proibido de encerrar, desativar ou transferir os serviços bancários da unidade situada no centro da cidade. Caso desrespeite essa ordem, o banco enfrentará uma multa diária de R$ 5 mil, com um teto de R$ 500 mil.
A ação judicial foi protocolada pelo prefeito Roberto Carlos Figueiredo Costa (União), que argumentou que o fechamento da agência causaria “grave dano à população”. O município destacou a falta de comunicação prévia adequada sobre a possível desativação, com o único aviso sendo afixado no local após a decisão do banco.
O prefeito enfatizou que a interrupção dos serviços prejudicaria não apenas aposentados e servidores públicos, mas também comerciantes e turistas, que dependem do banco, especialmente em uma área isolada e afastada de grandes centros urbanos. A agência desempenha um papel fundamental para a economia local e o bem-estar da comunidade.
Na decisão, o juiz também lembrou que o Bradesco possui um contrato administrativo em vigor, e encerrar os serviços contraria cláusulas que garantem a continuidade das operações ao longo da duração do acordo. O banco foi formalmente notificado e tem 15 dias para apresentar uma resposta ou contestação à liminar.
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