O pastor Leonardo Sale, líder da igreja Pentecostal Templo dos Milagres (PTM), enfrentou severas críticas após minimizar o autismo em uma pregação divulgada em seu Instagram. Durante o culto, ao interagir com um menino autista, Sale afirmou que a criança “não tem nada de autismo” e que “vai contra a medicina”, sugerindo que Deus a estaria curando.
A fala do pastor, que tratou o autismo como uma condição a ser eliminada, foi recebida com indignação por muitos internautas. Especialistas e familiares ressaltaram que o autismo não é uma doença e, portanto, não requer cura. O post viralizou com comentários críticos, como o de @guilherme_anne_carol, que enfatizou: “Pastor, autismo não é doença e sua fala é crime: capacitismo!”
Outros seguidores expressaram preocupação com o impacto de tais declarações, lembrando que podem prejudicar avanços conquistados por pessoas autistas. “Esse tipo de discurso pode acabar com direitos conquistados com muita luta”, alertou o perfil @sindmobi.
Enquanto alguns tentavam defender Sale, afirmando que ele era pastor e não médico, a maioria das reações foi de repúdio. Acadêmicos e ativistas consideraram o discurso do pastor desinformado, pois trata o autismo como algo negativo, desconsiderando a luta por inclusão e respeito enfrentada por milhões.
As declarações de Leonardo Sale reacenderam o debate sobre a responsabilidade de líderes religiosos em temas sensíveis, como saúde pública. Até agora, o pastor não se manifestou sobre as críticas, que seguem aumentando, principalmente entre pais e especialistas que apoiam a comunidade autista.
Autismo não é doença. Autistas não precisam de cura, mas de respeito. O que você acha das declarações de Leonardo Sale? Deixe seu comentário!
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