A saída de cena de Lula, Collor e Bolsonaro não é determinada pela idade – Lula, 79, Collor, 75, e Bolsonaro, 70 –, mas sim por um declínio político inegável. Cada um se afasta à sua maneira, embora não desejem isso.
Lula, apesar da idade, mantém a saúde relativamente boa após superar um câncer e uma grave hemorragia. Collor, por outro lado, enfrenta Parkinson, transtorno bipolar e apneia que afetam sua qualidade de vida.
Após várias cirurgias devido a internações frequentes, Bolsonaro continua com problemas intestinais sérios. Uma eventual condenação por golpe de Estado poderá levá-lo a cumprir pena domiciliar.
O panorama político de Collor é irreversível, vivendo isolado, enquanto Bolsonaro, inelegível até 2030, ainda pode ver seu cenário piorar. Já Lula mantém esperanças para 2026, apesar de reconhecer mudanças no contexto mundial e os desafios que enfrenta.
No ano passado, Lula declarou que esperava superar seus mandatos anteriores. Entretanto, enfrenta dificuldades de adaptação às novas realidades do mundo. Ele, que sempre foi uma figura sindical forte e criador do Partido dos Trabalhadores, agora se vê distante do público.
A transformação destas carreiras políticas reflete um momento de transição para o Brasil. Participe da discussão: o que você acha que o futuro reserva para o cenário político nacional?
“`
Comentários Facebook