O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a Pequim na noite de sábado (10) para participar do IV Fórum Ministerial China-Celac, que ocorrerá na terça-feira (13) com a presença dos líderes do Chile e da Colômbia. Lula destacou a visita como um “grande passo” nas relações com a China, o maior parceiro comercial do Brasil desde 2009, citando um comércio bilateral de 160 bilhões de dólares em 2023.
No fórum, que busca promover a cooperação entre a China e a América Latina, o presidente chinês, Xi Jinping, fará o discurso de abertura. A relação entre as potências ganhou força no cenário de protecionismo dos EUA, especialmente sob a administração de Donald Trump. O vice-ministro das Relações Exteriores da China, Miao Deyu, enfatizou a importância da América Latina na multipolaridade global, mencionando a Iniciativa do Cinturão e Rota como uma estratégia para infraestrutura que já conta com a adesão de diversos países da região.
Lula chegou a Pequim após participar das comemorações dos 80 anos da derrota da Alemanha nazista em Moscou. A Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), que representa 33 países, visa promover a cooperação e a concertação política na América Latina. Desde sua criação em 2010, a CELAC tem se mostrado um espaço para debates sobre temas como desarmamento, mudanças climáticas e relações com potências internacionais.
Além de facilitar diálogos, a CELAC promove intervenções conjuntas em fóruns internacionais, contribuindo para a construção de uma identidade regional forte. A estrutura da CELAC baseia-se em reuniões políticas e ministérios especializados, buscando sempre uma distribuição equitativa entre as sub-regiões da América Latina e do Caribe.
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