Durante uma participação no podcast Balaio, o pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), abordou um tema delicado: a sucessão de lideranças nas igrejas. Ele anunciou que seu filho, Silas Malafaia Filho, é o novo vice-presidente da denominação e defendeu sua escolha, negando acusações de favoritismo familiar.
Malafaia enfatizou que a decisão não foi impulsionada por laços familiares. “Ele não está lá porque é meu filho,” declarou, ressaltando a trajetória do jovem, que passou por várias etapas internas antes de assumir responsabilidades maiores.
Esse comentário reabre um debate no meio evangélico brasileiro sobre a natureza “hereditária” de algumas lideranças. Muitos críticos observam que a sucessão muitas vezes parece favorecer apenas parentes diretos dos líderes, o que pode gerar cisões e divisões nas denominações.
Histórias como a da CGADB, onde a Família Ferreira da Costa exerce influência há anos, ilustram essa prática. O atual presidente, José Wellington Ferreira da Costa Jr., é filho do renomado líder José Wellington.
Essa tendência é vista em várias convenções estaduais, onde líderes moldam seus sucessores entre seus familiares, perpetuando o poder nas mesmas famílias. Apesar das críticas, esse modelo continua prevalente em diversas regiões do Brasil.
Um internauta expressou sua dúvida, questionando a rapidez e o sucesso da carreira do jovem pastor, refletindo o ceticismo que permeia a opinião pública sobre essa questão.
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