O jovem pregador Miguel Oliveira, conhecido nas redes sociais por sua atuação como “pastor mirim”, voltou a gerar repercussão após afirmar que foi retirado de forma violenta do Congresso dos Gideões Missionários da Última Hora, no último sábado (3) em Camboriú, Santa Catarina.
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Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Miguel relatou que foi arrastado pelos seguranças do evento e impedido de permanecer no local. Segundo o adolescente, até mesmo pessoas que tentavam se aproximar para tirar fotos foram empurradas.
“Me arrancaram de lá, me puxaram pelo braço. Fui maltratado dentro do ginásio”, disse o jovem em tom emocionado. “Agora estão barrando minha entrada e até quem se aproxima para tirar uma foto comigo é empurrado.”
O conteúdo do vídeo, embora não tenha sido postado diretamente por Miguel — já que ele está proibido de usar redes sociais por determinação do Conselho Tutelar —, se espalhou rapidamente, reacendendo o debate sobre sua exposição pública.
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Apesar do episódio, Miguel fez questão de afirmar que não busca conflito: “Não quero confusão com ninguém, apenas estou compartilhando o que aconteceu.”
Miguel Oliveira segue proibido de aparecer em vídeos religiosos
A repercussão do caso ocorre em meio a uma investigação que envolve o nome de Miguel e de seus pais, Érica e Marcelo Oliveira. O Conselho Tutelar já havia determinado que o jovem não pode mais ser exposto publicamente em cultos ou vídeos nas redes sociais.
A medida foi tomada após uma série de ameaças contra o adolescente e sua família, que começaram após declarações polêmicas do jovem durante pregações, algumas delas com conteúdo controverso sobre curas e revelações proféticas.
A orientação atual é que Miguel continue exercendo sua fé, desde que sua imagem não seja mais veiculada publicamente. Caso a recomendação seja descumprida, os pais do garoto correm o risco de perder a guarda.
Organização do evento permanece em silêncio
Até o momento, a organização do Congresso dos Gideões não se manifestou oficialmente sobre o episódio. No entanto, o relato do jovem foi o suficiente para gerar uma nova onda de discussões nas redes sociais, com internautas divididos entre apoio ao pastor mirim e críticas à forma como ele vem sendo exposto.
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