A campanha “Assédio não decola” marca um passo importante na aviação civil brasileira, com o lançamento de um guia de Combate ao Assédio e à Importunação Sexual. Esta iniciativa é fruto da colaboração entre o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), buscando criar um ambiente mais seguro e respeitoso para mulheres no setor.
O guia, apresentado no dia 21 de março, abrange informações vitais sobre como identificar e lidar com situações de assédio, além de orientações para acolher vítimas e realizar denúncias. O objetivo é capacitar companhias aéreas, profissionais e passageiros para que todos se unam na luta contra essa problemática que persiste na aviação.
Tomé Franca, secretário Nacional de Aviação, enfatizou a relevância da campanha ao afirmar que ela busca promover um espaço de trabalho saudável e respeitoso, onde mulheres possam desenvolver suas carreiras com segurança. “Vamos levar essa campanha para todos os aeroportos e companhias aéreas, proporcionando ambientes que celebrem as identidades femininas”, destacou.
O ministro Silvio Costa Filho também manifestou sua visão sobre a iniciativa, alegando que seu caráter educativo visa transformar a cultura dentro das empresas do setor. “Promover ambientes mais seguros é o nosso compromisso”, afirmou, deixando claro que a valorização das mulheres é um passo essencial nessa jornada.
Durante o evento, realizado no Aeroporto de Brasília, foi assinado o manifesto “He for She”, apoiado pela ONU Mulheres. Esta ação procura envolver homens como aliados na luta pela igualdade de gênero e pela eliminação da violência contra mulheres. A ministra das Mulheres, Márcia Lopes, reforçou que a transformação das estruturas historicamente influenciadas pelo machismo requer coragem e comprometimento de todos. Ela conclamou: “Assédio não decola precisa ser um tema central na educação, começando com as crianças e adolescentes.”
O guia que orienta este movimento é um recurso estratégico para tornar a aviação civil um espaço de respeito e dignidade. Acesse aqui o Guia de Combate ao Assédio no Setor da Aviação Civil.
Qual a sua opinião sobre essa iniciativa? O que você acha que pode ser feito para combater o assédio em outros setores? Compartilhe suas ideias nos comentários!
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