Imagine abrir a geladeira e ter a tentação de pegar aquele refrigerante gelado bem em frente a você. Para muitos brasileiros, essa é uma batalha comum que vai além de um simples gosto — está ligada a questões mais profundas. Segundo a nutricionista e psicóloga Cibele Santos, a vontade de consumir refrigerante pode surgir de fatores fisiológicos ou psicológicos. Muitas vezes, o corpo pode estar desidratado, com fome ou condicionado a associar a bebida a momentos de prazer.
O desafio é ainda maior para aqueles que consomem refrigerantes com frequência, já que o cérebro se acostuma à liberação de dopamina provocada pelo açúcar e cafeína. Contudo, Cibele destaca que, com paciência e estratégia, esse padrão pode ser revertido. Ela sugere que a vontade intensa de beber refrigerante é passageira — se você conseguir esperar alguns minutos antes de ceder, a urgência tende a passar e o desejo se tornará mais fraco com o tempo.
Uma dica fundamental é agir antes que a vontade apareça. Beber água regularmente ao longo do dia é essencial, pois a desidratação pode ser confundida com a necessidade de algo doce. Frutas frescas, com sua doçura natural, também são grandes aliadas para saciar o desejo e ajudar na transição.
Cibele recomenda também a inclusão de atividades físicas na rotina. O exercício não só melhora o humor como ajuda a reduzir o estresse, diminuindo a necessidade de compensações alimentares. É importante ter alternativas saudáveis sempre por perto — como água com limão, sucos naturais ou chás gelados — para facilitar a transição.
“Lembre-se, mudar um hábito é um processo que leva tempo. Não se culpe se o desejo surgir; prepare-se para enfrentá-lo com inteligência e constância”, finaliza Cibele. Quais são suas estratégias para substituir o refrigerante? Compartilhe suas experiências nos comentários!
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