No coração do glamour de Cannes, o filme ‘O Agente Secreto’, dirigido por Kleber Mendonça Filho e estrelado por Wagner Moura, conquistou um reconhecimento mundial ao levar para casa dois prêmios paralelos. Na manhã deste sábado (24), a produção foi laureada como melhor filme da seleção oficial pelo júri da Fipresci, prestigiada associação internacional de críticos de cinema.
A obra se destaca por sua narrativa intrigante e multifacetada, que aborda o Brasil sob a sombria sombra do regime militar de 1977, explorando questões cruciais como a corrupção e a resistência. Com uma exibição de tirar o fôlego que rendeu 13 minutos de aplausos, ‘O Agente Secreto’ também recebeu o Prix des Cinémas Art et Essai, um prêmio que homenageia filmes comprometidos com o circuito de cinema de arte — uma distinção que tem resistência e contextualização como suas marcas registradas.
Este é o terceiro empreendimento de Kleber Mendonça Filho em busca da cobiçada Palma de Ouro. Seus trabalhos anteriores, Aquarius (2016) e Bacurau (2019), já haviam encantado o público e a crítica. Até agora, somente um filme brasileiro, O Pagador de Promessas, de Anselmo Duarte, conquistou o prestigiado prêmio, em 1962.
Mas o que realmente acontece em ‘O Agente Secreto’? Ambientado no Brasil da década de 1970, o filme segue Marcelo, vivido por Wagner Moura. Ele é um engenheiro de tecnologia que retorna a Recife em busca de paz, apenas para ser confrontado por uma cidade envolta em vigilância e controle. Sua tentativa de se manter afastado do regime rapidamente se transforma em uma trama de espionagem, onde cada movimento é vigiado, e a tensão política permeia o ar. O elenco também conta com nomes como Gabriel Leone, Maria Fernanda Cândido e Alice Carvalho, que juntos enriquecem essa narrativa poderosa.
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