O que falta esclarecer sobre caso da professora encontrada morta em SP

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São Paulo — A Polícia Civil, em coletiva, apresentou detalhes que ainda necessitam de elucidação sobre o assassinato da professora Fernanda Bonin, cujo corpo foi descoberto em 28 de abril na Vila da Paz, zona sul de São Paulo, com indícios de estrangulamento.

Dois suspeitos estão presos: João Paulo Bourquim, flagrado por câmeras de segurança ao desovar o carro da vítima, e Fernanda Fazio, ex-companheira da professora, apontada como mandante do crime. Outros dois envolvidos, Rosenberg Joaquim de Santana e Ivo Rezende dos Santos, estão foragidos.

Uma mulher ainda não identificada, vista nas filmagens ao lado de João Paulo, é considerada a quinta suspeita. Segundo o delegado geral da polícia, Artur Dian, Rosenberg e Fazio mantinham uma relação próxima, e acredita-se que Fazio tenha solicitado o assassinato da ex-esposa.

Investigações ainda buscam determinar quando exatamente esse pedido ocorreu e se houve pagamento envolvido. As autoridades estão avaliando as circunstâncias da morte: se ocorreu no local do crime ou onde o corpo foi encontrado, a cerca de 25 quilômetros de distância.

Fazio, que alegou problemas mecânicos como ardil para atrair a professora, pode ter testemunhado a abordagem. As investigações indicam que ela pode ter se ressentido do término do relacionamento, e a motivação do crime é considerada feminicídio.

Uma teoria alternativa sugere que Fernanda poderia ter um seguro de vida significativo, mas a defesa de Fazio argumenta que os beneficiários seriam os filhos do casal. A polícia continua aprofundando essa linha de investigação.


Quem são os suspeitos

  • Fernanda Fazio, ex-esposa da vítima, é considerada a mandante e foi presa.
  • Rosemberg Joaquim, amigo de Fazio, teria planejado o crime e está foragido.
  • João Paulo, preso por abandonar o carro da professora após o crime.
  • Ivo Rezende, também foragido, é suspeito de participar da ação.
  • Uma mulher não identificada aparece nas imagens e pode ser presa.

Emboscada

No dia do crime, Fazio estava com as filhas e enviou uma mensagem solicitando ajuda, alegando problemas no carro. Câmeras mostraram Fernanda indo até o local, onde foi atacada por três homens com uma faca, enquanto Fazio testemunhou o crime.

Após o ocorrido, Fazio foi ao apartamento da vítima para criar um álibi, informando à polícia que procurou Fernanda, que estava ausente. Numa reviravolta, ela acionou a Polícia Militar ao perceber a falta da professora no dia seguinte.


Quem era a professora

  • Fernanda Bonin era professora de matemática na Beacon School, sendo muito respeitada e reconhecida.
  • A escola expressou profunda tristeza por sua perda, destacando seu impacto positivo na vida dos alunos.
  • Sua família afirmou que ela tinha grande potencial, inclusive para lecionar na Europa.

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