Obra e aniversário de Santa Dulce são celebrados em Salvador

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A celebração do legado de amor e compaixão da primeira santa brasileira, Santa Dulce dos Pobres, ganhou vida novamente em Salvador. No aniversário de sua natalidade, que chega a 1914, devotos, voluntários e beneficiários das suas obras se reuniram para homenagear não apenas sua memória, mas as práticas que a tornaram um símbolo de solidariedade no Brasil. Comemorando também os 66 anos das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), a data foi marcada por uma programação repleta de missas no Santuário em Avenida Bonfim.

O dia começou cedo, repleto de celebrações que se estenderam por toda a região. Profissionais, pacientes e religiosos encontraram-se durante as missas realizadas às 7h, 8h30, 12h e 16h. Márcio Didier, gestor do Complexo Santuário Santa Dulce dos Pobres, expressou a significância da data: “Esta é uma afirmação viva das nossas obras, fiéis aos princípios de nossa fundadora”. Entretanto, sustentar uma estrutura que realiza mais de 4 milhões de procedimentos por ano é um desafio constante, envolto em esforço e dedicação.

“Graças à generosidade do povo baiano, conseguimos superar as dificuldades básicas”, menciona Didier, ressaltando a credibilidade das Obras e a importância das contribuições recebidas. Um novo projeto que visa a implantação de 30 leitos de UTI foi revelado, um passo vital para ampliar o atendimento e oferecer mais suporte a pacientes em tratamentos complexos.

Os testemunhos de devoção emocionaram os presentes. Entre eles, Roberto Carlos Malcher compartilhou sua experiência transformadora. “Em julho do ano passado, pedi minha aposentadoria. Participando de uma vigília em agosto, pedi a Santa Dulce, e, dois dias depois, minha aposentadoria saiu. Isso fortaleceu ainda mais minha fé. Ela não fez suas obras para os homens, mas para Deus, e continua a olhar por nós até hoje”, contou emocionado.

Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, mais conhecida como Santa Dulce, começou sua trajetória ainda na adolescência, acolhendo doentes e pessoas em situação de rua. Sua história, que começou com o acolhimento de 70 doentes em um galinheiro nos fundos do Convento Santo Antônio, se tornaria um símbolo de solidariedade nacional. Canonizada em 2019, Santa Dulce é uma fonte de inspiração, não apenas pela fé, mas pela prática concreta do amor ao próximo, espelhada diariamente na dedicação dos profissionais e voluntários da OSID.

Para que seus serviços gratuitos continuem a ser oferecidos, a instituição depende de doações. Se você também deseja contribuir com essa importante causa, saiba que pode ajudar através do site doe.irmadulce.org.br ou pelo telefone (71) 3316-8899, de segunda a sexta, das 9h às 17h30.

A história de Santa Dulce se renova a cada dia, envolvendo e cativando cada vez mais pessoas. Que tal compartilhar esta inspiradora celebração com seus amigos e incentivar mais pessoas a conhecerem essa linda trajetória de amor e solidariedade?

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