Vinte milhões de reais serão investidos pelo Ministério da Saúde para vacinar populações em áreas remotas do Brasil, onde o acesso é difícil, como regiões sem rodovias. A Operação Gota levará 22 vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, exceto a vacina contra a dengue, para indígenas, ribeirinhos, quilombolas e moradores rurais na Amazônia Legal.
O diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, enfatizou os desafios locais, como conectividade e logística, que precisam ser superados para garantir a imunização dos povos. As missões de 2025 cobrirão comunidades no norte do Brasil, abrangendo estados como Pará, Acre, Amapá e Amazonas, com um total de 12 missões programadas entre maio e dezembro, somando 171 dias de atividades, beneficiando 104 comunidades e 325 aldeias indígenas.
Hisham Hamida, do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, ressaltou a importância do trabalho em conjunto para a vacinação, reconhecendo as particularidades de cada município. A pedagoga Vanda Witoto, da etnia Witoto, mencionou que a vacinação tem sido um mecanismo crucial para reduzir a mortalidade entre as populações indígenas, mas destacou os desafios, como geografia e desinformação, que dificultam a meta de vacinação.
A Operação Gota, coordenada pelo Ministério da Saúde com apoio da Defesa e da Sesai, integra a mobilização nacional pela vacinação. É um passo fundamental para proteger as comunidades vulneráveis da Amazônia Legal.
Comentários Facebook