São Paulo – A oposição ao governo de Ricardo Nunes enfrenta desafios na instalação de Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) na Câmara Municipal de São Paulo. O prazo para que as CPIs que investigam a venda de Íris e os Pancadões fossem instaladas expirou sem indicações do PT e PSol, levando o vereador Rubinho Nunes a buscar intervenção judicial para prorrogação das datas.
Desde o início do ano, a instalação das CPIs está paralisada, com propostas prévios sendo barrados devido à falta de membros indicados pelas bancadas de apoio ao prefeito. Esse impasse é atribuído ao temor de possíveis revelações prejudiciais ao governo de Nunes, que teria influenciado seus aliados a impedir o avanço das investigações.
O regimento da Casa exige que, após aprovação, as bancadas indiquem membros em até 15 dias para início dos trabalhos, sob risco de caducidade das CPIs. Além disso, a oposição já conseguiu uma prorrogação judicial para CPIs anteriores, mas a situação se repetiu sem indicações.
O presidente da Câmara, Ricardo Teixeira, planeja discutir com vereadores e líderes partidários a solução para o impasse a partir de 5 de maio. Enquanto isso, as tensões seguem elevadas, com o futuro das investigações ainda incerto.
Compartilhe sua opinião sobre essa situação: você acha que a Justiça deve interceder ou que as decisões políticas internas são o melhor caminho?
Comentários Facebook