Pastor Gineton Alencar, residente na Flórida, é alvo de denúncias de mulheres brasileiras que o acusam de fraudes associadas a investimentos fictícios em ouro e pedras preciosas na África. Relatos exclusivos indicam que ele utiliza sua imagem de líder religioso nas redes sociais para atrair vítimas, prometendo lucros rápidos e substanciais.
As abordagens ocorrem após interações em conteúdos religiosos, com Gineton se apresentando como responsável por um projeto de extração mineral. Ele procura investidores, afirmando que precisa de apoio financeiro para suas operações.
Uma das vítimas, residente em Orlando, relatou: “Ele me mandou fotos de pepitas de ouro, vídeos em minas, tudo muito convincente. Disse que eu podia investir com segurança, que era homem de Deus”. Ela transferiu US$ 10 mil, acreditando em um retorno em 60 dias.
Outra mulher, que conhecia Gineton de vídeos de cruzadas evangélicas, destacou que ele mencionava parcerias com figuras religiosas respeitáveis, o que a fez confiar. Ela acabou perdendo US$ 5 mil. Após o envio dos valores, em todos os casos, o contato do pastor se tornou escasso, os prazos não eram cumpridos e ele deixava de responder às mensagens.
Uma terceira vítima mencionou que Gineton frequentemente usava o nome de Deus, realizando orações durante chamadas de vídeo. “Acreditei que era uma bênção”, disse ela. Já uma quarta mulher, em Massachusetts, comentou que, ao cobrar resultados, foi bloqueada, o que causou grande surpresa e indignação.
Além das denúncias nos EUA, investigações em tribunais brasileiros revelaram uma série de processos contra Gineton, principalmente por dívidas fiscais. Até o momento, ele não respondeu aos pedidos de esclarecimento feitos pela equipe de reportagem, e não há registro de empresas relacionadas às suas alegações nos EUA.
As vítimas estão considerando fazer uma denúncia coletiva às autoridades americanas e buscar reparação judicial. O caso continua em investigação. Comentários de Gineton Alencar ou de seus representantes legais ainda são aguardados.
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