Hélio Ferreira Lima, conhecido como “kid preto” e preso por um plano para matar Lula, busca se reaproximar de Deus. Ele pediu autorização ao ministro Alexandre de Moraes (STF) para um curso superior de teologia a distância na Faculdade Boas Novas, justificando sua escolha como um desejo de “aprimoramento intelectual e reinserção social”.
A defesa do tenente-coronel também requereu a revogação de sua prisão preventiva e a permissão para visitas por videoconferência, alegando a ausência de fundamento legal para a manutenção da detenção e propondo medidas cautelares alternativas.
Na petição enviada a Moraes, a defesa destaca que as medidas cautelares são suficientes após quase 180 dias de prisão e que não há risco à ordem pública, à instrução criminal ou à aplicação da lei penal.
Lima foi detido em novembro de 2024 durante a Operação Contragolpe, da PF, junto a outros três militares da elite do Exército. Ele foi preso no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, após desembarcar para uma formatura em Niterói. A PF encontrou um pen-drive com um plano que visava à prevenção da posse de Lula, embora não tenha sido executado.
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Lula e militares durante a posse do petista para o terceiro mandato
José Cruz/Agência Brasil
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Três dos quatro militares presos acusados de planejar matar Lula, Alckmin e Moraes
Reprodução
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Três dos quatro militares presos acusados de matar Lula, Alckmin e Moraes
Militar foi transferido do RJ para o DF
O tenente-coronel, inicialmente preso no Batalhão de Guardas no Rio, foi transferido para o Comando Militar do Planalto em Brasília, a fim de ficar mais próximo da família. Com uma formação robusta em Ciências Militares e especializações em Segurança e Defesa Nacional, Lima também possui MBA em Segurança e experiências internacionais relevantes.
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