**Ponto de Equilíbrio** está celebrando um marco impressionante: 25 anos de história no coração da capital da Bahia, Salvador, um verdadeiro santuário do reggae no Brasil. Esta sexta-feira, 23 de maio, a banda se apresenta na icônica Concha Acústica do Teatro Castro Alves, prometendo uma celebração única para seus apaixonados fãs. Desde sua formação em 1999, o grupo tem se tornado sinônimo desse gênero musical autêntico, conquistando corações com suas letras profundas e envolventes.
O vocalista **Hélio Bentes**, em entrevista ao Portal A TARDE, compartilhou a empolgação por retornar à cidade que é um dos pilares do reggae nacional. Ele afirmou: “Estamos fazendo um show especial, pensando em cada um dos nossos amantes do reggae. Esse é um presente que queremos dar a eles, pois, embora seja nosso aniversário, somos nós que queremos celebrar com vocês.” Hélio destaca a importância de Salvador, mencionando que, se não for a maior, certamente é uma das maiores capitais do reggae no Brasil.
A conexão da banda com Salvador não é recente. Hélio relembra a primeira apresentação no evento ‘República do Reggae’ em 2009 e a recepção calorosa do público: “Quando chegamos, já havia milhares de pessoas cantando nossas músicas. Foi um momento mágico que nos marcou profundamente.” Além disso, a influência de ícones locais, como **Edson Gomes**, é inegável em sua trajetória, sendo um grande mentor e uma referência para o Ponto de Equilíbrio.
As letras do grupo vão além da música; elas clama por consciência social e política. Hélio explica que a banda utiliza sua arte como um mecanismo para provocar reflexão. “A política do amor e do bem-estar é o que trazemos em nossas mensagens. Não podemos mudar as coisas apenas com votos; precisamos elevar a consciência do público e lutar contra a opressão de forma solidária.” Sucessos como ‘Hipócritas’ e ‘Governo Fascista’ são exemplos de seu compromisso em provocar diálogo e mudança.
Para Hélio, o espírito do reggae transcende barreiras e é essencial no cenário musical da Bahia. Ele acredita que a música deve ser acessível a todos: “O reggae não é algo restrito; é uma melodia do povo, para o povo. Ele deve alcançar corações, aquecer almas.” Com eventos como o ‘Arraiá Reggae’, a proposta é integrar o reggae às tradições juninas, mostrando que a música pode se adaptar e enriquecer qualquer festividade.
Ao nos aproximarmos do show, a expectativa é que a energia flua, não apenas em notas e acordes, mas em um diálogo mais profundo sobre amor, luta e libertação. A celebração dos 25 anos do Ponto de Equilíbrio é, sem dúvida, uma viagem através do tempo, da cultura e das raízes do reggae. Agora, queremos ouvir sua voz: como o reggae impactou sua vida? Compartilhe suas histórias nos comentários!
Comentários Facebook