Nesta sexta-feira (30), a Polícia Federal lançou a 9ª fase da Operação Sisamnes, que investiga a venda de decisões judiciais no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), é um dos protagonistas dessa investigação, com buscas autorizadas em sua residência e na sede da prefeitura pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
A ação também se estendeu ao presídio onde se encontra Thiago Barbosa de Carvalho, sobrinho do governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, que não está sob investigação. Thiago, que trabalhava como assessor do procurador de Justiça Ricardo Vicente da Silva, já havia enfrentado a prisão em fases anteriores da operação.
A nova etapa da operação visa desvelar um esquema ilícito de vazamento e comercialização de informações sigilosas, que compromete a eficácia das investigações policiais. O acesso privilegiado a detalhes das operações da PF teria provocado interferências diretas nas ações judiciais.
Além disso, o STF emitiu ordens que restringem o contato entre investigados, além da retenção de passaportes e limitações de saída do país. Até o momento, tanto a assessoria do prefeito quanto a defesa de Thiago Carvalho não se pronunciaram sobre os desdobramentos das investigações.
A operação, cujo nome remete a um juiz persa que foi punido por corrupção, já se destacou em fases anteriores por responsabilizar agentes públicos envolvidos em violações da confidencialidade de processos judiciais.
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