Projeto da Claro e ONU Mulheres vai capacitar brasileiras vítimas de violência e refugiadas em letramento digital

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Um novo projeto, fruto da colaboração entre a Claro e a ONU Mulheres, tem o potencial de transformar vidas. Com foco em mulheres que enfrentam situações de violência doméstica e refugiadas em 10 capitais brasileiras, a iniciativa oferece capacitação em direitos humanos e letramento digital. O acordo, assinado no dia 20 de setembro, foi celebrado em um evento que contou com a presença do ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho.

O objetivo essencial desse projeto é fornecer às participantes as ferramentas necessárias para conquistar autonomia financeira e acesso à informação, criando novas oportunidades de trabalho – aspectos cruciais para romper o ciclo de violência. O ministro Frederico destacou o papel transformador da tecnologia: “Conectar essas mulheres ao mundo digital é oferecer não apenas acesso ao conhecimento e ao mercado de trabalho, mas também uma nova vida”, afirmou.

Com um ciclo de formação de um ano, 1.300 mulheres serão beneficiadas. As aulas presenciais serão conduzidas por organizações da sociedade civil selecionadas através de edital, que receberão um investimento inicial, além de infraestrutura com conectividade e equipamentos da Claro. A ONU Mulheres acompanhará todas as atividades do programa.

Logo no início do programa, todas as participantes ganharão um chip com plano de internet gratuito por 12 meses. Após a capacitação, aquelas que mantiverem mais de 75% de presença receberão um smartphone da Claro, essencial para que possam utilizar as habilidades adquiridas.

Essa iniciativa é fruto de um esforço conjunto entre a Anatel, a ONU Mulheres e a Claro, destacando o papel das políticas públicas e ações privadas no combate à desigualdade de gênero. O presidente da Anatel, Carlos Baigorri, enfatizou a responsabilidade coletiva: “Cada um de nós tem o dever de garantir um futuro melhor para todas as mulheres, para que elas possam se sentir pertencentes e esperançosas.”

José Félix, presidente da Claro, ressaltou a união da expertise tecnológica da empresa com o compromisso social: “Neste projeto, colocamos nossa melhor conectividade e tecnologia em serviço de quem mais precisa, contando com a parceria da ONU Mulheres.”

A importância dessa digitalização é inegável, como apontou Ana Carolina Querino, representante interina da ONU Mulheres no Brasil. “É vital garantir que mulheres em situações de vulnerabilidade tenham acesso ao conhecimento digital, para que possam exercitar seus direitos por meio das novas tecnologias.”

Os dados ressaltam a urgência dessa iniciativa. Segundo a pesquisa “Visível e Invisível”, mais de 27,6 milhões de mulheres no Brasil sofreram algum tipo de violência entre fevereiro de 2024 e fevereiro de 2025. É hora de agir, de se unir a essa causa e promover um futuro melhor. Compartilhe suas ideias e opiniões sobre este projeto nos comentários!

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