BAHIA
Senador discute esquema fraudulento e critica tentativa de CPI do INSS
23/05/2025 – 12:29 h

Wagner declarou que não assina pedidos de CPI –
Em meio a um clima de incertezas sobre as fraudes descobertas no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o senador Jaques Wagner se posicionou firmemente contra a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito. Ele defende que as investigações devem ser conduzidas por instituições competentes e que o governo já está em ação.
“Quem investigou foi o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A justiça está punindo aqueles que roubaram, um crime hediondo contra nossos aposentados. O governo já está tratando da devolução do dinheiro. Enquanto alguns fazem alarde, nós já estamos resolvendo a situação”, afirmou Wagner.
Fraude no INSS
Um vasto esquema de fraudes no INSS, revelado pela “Operação Sem Desconto”, trouxe à tona danos a cerca de 9 milhões de beneficiários entre 2019 e 2024. A investigação, conduzida pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União, expôs descontos não autorizados em aposentadorias, resultando em um prejuízo estimado em mais de R$ 6,3 bilhões.
Com mais de 200 mandados de busca e apreensão executados, a operação também levou à apreensão de bens de alto valor, como veículos luxuosos e quantias significativas em dinheiro. O escândalo acabou provocando demissões significativas, incluindo do então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.
Além disso, o caso envolveu o irmão do presidente Lula, Frei Chico, relacionado a uma das entidades sob suspeita. Em resposta, o governo anunciou medidas de ressarcimento para os prejudicados, incluindo notificações através do aplicativo Meu INSS e atendimento presencial nos Correios a partir de 30 de maio.
Instalação de CPI
Wagner criticou a ideia de criar uma CPI, considerando-a uma mera “politicagem”. “Esse movimento busca apenas fofocas. A CPI não contribuirá em nada para o Brasil. Quem realmente investiga são a Polícia Civil, a Polícia Federal e o Ministério Público. O que está em jogo, muitas vezes, são apenas palanques eleitorais, não um verdadeiro compromisso com a investigação”, destacou.
A resistência do senador à CPI revela um profundo ceticismo sobre a motivação de seus proponentes. Para ele, essas comissões frequentemente se tornam palcos para debates vazios, ao invés de se dedicarem à resolução de problemas reais.
O cenário político se torna cada vez mais complexo, e a expectativa é que ações concretas sejam tomadas para sanar as injustiças cometidas. O que você pensa sobre a posição de Wagner? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião!
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