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Rendimento mensal real domiciliar per capita no Brasil cresce 4,7%
Desigualdade de renda no país também apresentou uma redução, com o índice de Gini do rendimento caindo para 0,506, o menor valor já registrado na série histórica
- da Redação
- 08/05/2025 13h19
MARCO AMBROSIO/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

População que recebe algum tipo de rendimento atingiu 143,4 milhões de pessoas
Em 2024, o rendimento mensal real domiciliar per capita no Brasil alcançou R$ 2.020, refletindo um crescimento de 4,7% em relação a 2023 e um aumento de 19,1% em comparação a 2012. A massa de rendimento mensal totalizou R$ 438,3 bilhões, com incremento de 5,4% em relação ao ano anterior. O rendimento proveniente de todas as fontes subiu 2,9%, atingindo R$ 3.057. O rendimento habitual obtido em todos os trabalhos foi de R$ 3.225, enquanto os valores recebidos por programas sociais do governo somaram R$ 836. A proporção do rendimento do trabalho no total domiciliar per capita aumentou de 74,2% para 74,9%, embora ainda esteja abaixo do pico de 76,9% registrado em 2014.
A desigualdade de renda também diminuiu, com o índice de Gini caindo para 0,506, o menor já registrado. O 1% da população com os maiores rendimentos recebia 36,2 vezes mais do que os 40% com menor renda, a menor razão observada até agora. A população que recebe algum rendimento atingiu 143,4 milhões, com 101,9 milhões obtendo rendimento habitual do trabalho e 29,2 milhões contando com aposentadorias. A contribuição dos programas sociais no rendimento domiciliar per capita variou ligeiramente, passando de 3,7% para 3,8%.
Essas informações são da PNAD Contínua, divulgadas pelo IBGE.
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