A reprise da emblemática novela “A Viagem”, exibida originalmente em 1994, ganhou destaque nas últimas semanas, capturando a atenção de telespectadores e alcançando números impressionantes de audiência. A trama, que voltou ao ar no dia 12 de maio, é um verdadeiro fenômeno no “Vale a Pena Ver de Novo”, registrando 18 pontos em São Paulo e 22 no Rio de Janeiro, igualando recordes de sua estreia na TV Globo.
Com um elenco marcado por nomes como Antonio Fagundes, Christiane Torloni e Guilherme Fontes, a novela não apenas divertiu, mas também tocou corações. Desde seu retorno, tornou-se um dos assuntos mais comentados na rede social X, prova de que a obra continua a ressoar com a audiência. A crítica e o público se uniram para celebrar a qualidade da produção, destacada como uma verdadeira obra-prima da teledramaturgia.
O enredo, que mistura drama e temas espirituais, despertou também reflexões profundas entre os atores. Maurício Mattar, um dos protagonistas, compartilhou suas experiências durante as gravações. Ele se recordou de como lidou com as “energias espirituais”, ressaltando as emoções intensas que vivenciou ao interpretar seu personagem. Mattar descreveu a fusão entre ele mesmo e o espírito de Alexandre (Guilherme Fontes) como uma experiência artística única e desafiadora.
Embora Mattar não tenha presenciado fenômenos sobrenaturais, ele admitiu sentir uma energia peculiar no set. O ator também falou sobre sua amizade de longa data com Fontes, que começou no teatro antes da novela. Eles celebram a intimidade forjada durante o trabalho em “A Viagem”, que, segundo ele, foi essencial para a qualidade da narrativa.
Ao refletir sobre o sucesso da novela, Mattar destacou a relevância de abordar o lado espírita, um tema único para a época. Ele expressou sua alegria ao ver o público relembrar e valorizar uma obra que, mesmo décadas depois, continua a marcar vidas. “A Viagem” não só estabeleceu um marco na televisão, mas também deixou um legado emocional que persiste na memória coletiva.
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