O cenário de violência no Rio de Janeiro foi novamente abalado por um julgamento decisivo. Ronnie Lessa, ex-policial militar, e Cristiano Girão, ex-vereador, foram condenados pelo duplo homicídio de André Henrique da Silva Souza, conhecido como Zóio, e sua esposa, Juliana Sales Oliveira. O crime ocorreu em 2014, na Gardênia Azul, e a condenação foi proferida pelo 3º Tribunal do Júri, sob a liderança da juíza Tula Correa de Mello.
Lessa foi sentenciado a cumprir 90 anos de prisão, enquanto Girão receberá 45 anos, ambos em regime fechado, sem a possibilidade de recorrer em liberdade. Ambos já estão detidos e enfrentarão a pena máxima permitida no país, que é de 30 anos de reclusão.
As evidências apontam que Lessa teria atuado como executor sob a encomenda de Girão, que é suspeito de liderar uma milícia na região. O casal foi emboscado enquanto se encontrava dentro de seu veículo, sendo alvos de disparos provenientes de outro carro, sem qualquer chance de defesa.
A decisão judicial destacou a brutalidade do crime, enfatizando que as vítimas foram atacadas de forma surpresa e sem possibilidade de fuga. “Os crimes foram cometidos por recurso que impossibilitou ou dificultou a defesa da vítima”, afirma a sentença. Além disso, a juíza ressaltou a desproporcionalidade do ataque e a afronta direta ao Estado, uma vez que os criminosos utilizaram armamentos de alto calibre, gerando um clima de medo e insegurança na população.
Esses eventos reforçam a necessidade de uma resposta contundente das autoridades diante das organizações criminosas que operam impunemente. A condenação de Lessa e Girão pode ser um passo em direção à restauração da ordem, mas inovar na luta contra a violência e a criminalidade ainda é um desafio constante. O que você pensa sobre este caso? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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