Na manhã de terça-feira (20), a Polícia Federal fez uma descoberta surpreendente no Aeroporto Internacional de Brasília. Durante uma inspeção de rotina, três empresários do Amazonas foram detidos com impressionantes R$ 1,2 milhão em espécie, disfarçados em malas. O trio, composto por César de Jesus Glória Albuquerque, Erick Pinto Saraiva e Vagner Santos Moitinho, todos oriundos de Manaus, se preparava para embarcar no voo Latam 3747, partindo de sua cidade natal rumo à capital federal.
Os agentes da Polícia Federal notaram um volume incomum de cédulas ao realizarem a verificação por raio-x das bagagens. A abordagem revelou que os empresários não apenas admitiram a posse da quantia, mas justificaram que o montante era fruto de contratos firmados com prefeituras do interior do Amazonas, destacando a Prefeitura de Coari.
Uma análise mais aprofundada das informações revelou que a empresa Comercial CJ – Comércio de Produtos Alimentícios Ltda., de propriedade de César Albuquerque e registrada em Presidente Figueiredo (AM), recebeu mais de R$ 2,5 milhões em repasses autorizados pela Prefeitura de Coari apenas no último mês. Embora a principal atividade da empresa seja a comercialização de alimentos, ela também oferece uma variedade de serviços, incluindo fornecimento de bolsas, bonés, tecidos e até serviços funerários, caracterizando-se como uma empresa multifuncional.
Esse episódio levanta questões importantes sobre a fiscalização de transações financeiras e os laços entre empresários e administrações públicas. Qual o impacto dessas movimentações na transparência e na confiança do mercado? Deixe sua opinião nos comentários!
Comentários Facebook