EDITORIAL
Confira o editorial de A TARDE desta quinta
Por Editorial
22/05/2025 – 3:10 h
A Mata Atlântica, o único bioma que tem enfrentado redução constante, finalmente recebeu um plano federal exclusivo para sua preservação. A iniciativa visa não apenas interromper a devastação, mas também dar um rumo à recuperação de um ecossistema vital.
Localizada predominantemente nas áreas mais habitadas do Brasil, essa rica cobertura vegetal é alvo constante de urbanização desenfreada, restando, em média, apenas uma em cada quatro árvores. A extensão da degradação é alarmante e reflete uma história marcada pela exploração desmedida de seus recursos naturais.
Os territórios baianos da Chapada Diamantina, Litoral Norte, Baixo Sul, Sul e Extremo-Sul são exemplos claros de como a ocupação humana começou de forma desarmônica desde 1500. O impacto se estende além da flora e atinge a fauna, tornando-se evidente em cada ciclo econômico que impulsionou essa destruição.
Desde a exploração do pau-brasil, agora em extinção, passando pela cana-de-açúcar, ouro, diamantes, até o avanço de monoculturas como a do eucalipto, a ambição humana tem sido implacável. O novo projeto anunciado por Brasília busca equilibrar desenvolvimento e sustentabilidade, através do controle de desmatamento e queimadas.
Entretanto, a luta contra as forças que destroem nossa natureza exige mais do que um empate; é necessário um novo paradigma. A restauração de áreas degradadas e a reabilitação do ecossistema precisam ser priorizadas para que possamos reverter essa situação alarmante.
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima propõe uma abordagem integrativa, combinando a aplicação rigorosa das leis com práticas inovadoras de bioeconomia e ecoturismo. Somente assim poderemos traçar um caminho viável para a proteção de nossas florestas e assegurar um futuro equilibrado para as próximas gerações.
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