A interdição da ponte sobre o Rio Jequitinhonha, localizada em Itapebi, na bela Costa do Descobrimento, se transformou em um desafio para os passageiros que dependem do transporte rodoviário na região. Desde o dia 5 de maio, o tráfego no local, que integra a BR-101, encontra-se bloqueado para a realização de obras essenciais de reforma, acarretando na suspensão de vários horários de ônibus por duas empresas operadoras, Águia Branca e Rota.
Durante uma visita a Feira de Santana, o ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou a expectativa de que as obras de reconstrução da ponte se iniciem até o começo do próximo mês. No entanto, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) ainda não forneceu um prazo para a conclusão das obras, que estão orçadas em aproximadamente R$ 70 milhões.
Os passageiros que precisam transitar pela área estão sendo obrigados a encontrar rotas alternativas. Nos últimos dias, ocorreram relatos alarmantes de pessoas presas em desvios improvisados por mais de 12 horas. Essas rotas, muitas vezes compostas por estradas de terra sem estrutura adequada, foram tomadas por lama, e os viajantes enfrentaram sérias dificuldades, sem acesso aos serviços básicos de alimentação, água e sinal de celular.
Em resposta ao cenário desolador, as empresas de transporte começaram a cancelar horários e redirecionar suas rotas. A Águia Branca anunciou que, embora manterá alguns trajetos por outras rodovias, como a BR-116, o itinerário entre Salvador e Teixeira de Freitas será preservado, assim como as linhas que conectam Salvador ao Rio de Janeiro. Por sua vez, a Rota suspendeu os serviços que ligavam Itabuna, Jequié e Ilhéus a Porto Seguro, enquanto outras linhas operam, mas com atrasos significativos.
Nesse contexto, situações de espera em pontos de apoio, como em São João do Paraíso, se tornaram comuns. Os passageiros ficam à mercê das definições logísticas das empresas, enfrentando um período de incertezas e desconfortos. A empresa Brasileiro também anunciou o cancelamento do horário entre Nanuque (MG) e Ilhéus, e as linhas que atendem localidades próximas ao desvio, como Boca do Córrego e Santa Maria Eterna, em Belmonte, passarão a ter uma frequência reduzida, com atrasos previsíveis.
Agora, mais do que nunca, é crucial que os usuários do transporte se mantenham informados e preparem-se para os desafios da viagem. Como você tem lidado com essa situação? Compartilhe suas experiências e ajude a criar uma rede de apoio entre os passageiros!
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