Em um movimento audacioso, o presidente Donald Trump assinou uma série de decretos que promete redefinir o futuro da energia nuclear civil nos Estados Unidos. Ao dar este passo, ele demonstra sua intenção de revitalizar um setor que, embora envolto em polêmicas, apresenta um potencial significativo para atender à crescente demanda energética do país.
Na cerimônia no Salão Oval, Trump expressou seu entusiasmo ao afirmar: “Firmamos importantes ordens executivas que vão realmente nos transformar na verdadeira força desta indústria.” O objetivo é claro: quadruplicar a capacidade de produção de energia nuclear nos próximos 25 anos. Essa estratégia inclui a construção de reatores menores, projetados para atender às crescentes necessidades energéticas das empresas de tecnologia e inteligência artificial.
Para tornar esse renascimento possível, as novas diretrizes reformam a Comissão Reguladora Nuclear, acelerando as decisões sobre novos reatores para um prazo de apenas 18 meses. Ao ser questionado sobre a segurança dessa aceleração, Trump assegurou que a confiabilidade não seria comprometida, destacando: “É a hora da energia nuclear, e estamos indo com tudo.”
Embora os Estados Unidos ainda liderem o mundo com 94 reatores em operação, a crescente idade desses sistemas, com uma média de 42 anos, traz à tona a urgência da inovação. Uma fonte da Casa Branca mencionou que o governo deseja implementar testes de novos reatores até o final do mandato de Trump, antes de janeiro de 2029.
Este movimento estratégico também é uma resposta a uma “emergência energética” declarada por Trump, que visa reverter políticas climáticas anteriores e aumentar a exploração de petróleo e gás. A crescente demanda energética é impulsionada, em parte, por colossos tecnológicos como Amazon, Microsoft e Google, que buscam fontes de eletricidade livres de carbono por meio de acordos com empresas nucleares.
Além disso, o governo dos EUA planeja reativar usinas nucleares, incluindo a histórica Three Mile Island, local de um dos piores acidentes nucleares. O desafio, segundo o secretário de Interior, Doug Burgum, é garantir eletricidade suficiente para competir na corrida da inteligência artificial com a China.
Com um panorama global que inclina-se a favor da energia nuclear, impulsionado por necessidades energéticas e questões ambientais, a aposta de Trump nesse setor pode ser crucial. Enquanto isso, o país se prepara para enfrentar a crescente demanda por urânio, com a maioria das importações vindo de nações como Canadá, Austrália e Cazaquistão, após a proibição das importações da Rússia.
O ressurgimento da energia nuclear está em sintonia com a tendência global, onde nações como França e China estão ampliando suas capacidades nucleares. Assim, a proposta de Trump não apenas visa rejuvenescer a infraestrutura energética dos EUA, mas também reafirmar sua posição como líder nessa tecnologia crucial.
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