A cantora gospel Vanilda Bordieri utilizou suas redes sociais para abordar uma controvérsia crescente envolvendo as bonecas reborn, réplicas hiper-realistas que se assemelham a bebês reais. Em um vídeo esclarecedor, ela se posicionou a favor das mulheres que colecionam essas bonecas e denunciou o preconceito disseminado pela sociedade e pela mídia.
Bordieri compartilhou um relato pessoal que ilustra a importância dessas bonecas, mencionando como sua mãe, diagnosticada com Alzheimer, encontrava conforto ao interagir com uma delas. Para a cantora, as bonecas reborn podem funcionar como ferramentas terapêuticas, beneficiando não apenas idosos e pessoas com deficiência intelectual, mas também crianças.
Com experiência no universo das bonecas, Vanilda afirmou que é possível distinguir entre o colecionismo saudável e comportamentos que indicam distúrbios psicológicos. Ela adverte sobre os perigos de generalizações, insistindo que associar essas bonecas a algo demoníaco sem entender seus usos é um sério equívoco. “Precisamos separar aqueles que utilizam bonecas como forma de consolo emocional e os que confundem fantasia com realidade”, defendeu.
Entretanto, a artista foi clara ao afirmar que adultos que tratam as bonecas como seus filhos — levando-as a postos de saúde, por exemplo — necessitam de acompanhamento psicológico. “Uma mulher em pleno juízo não leva uma boneca para um posto de saúde buscando atendimento médico”, enfatizou.
O contexto do debate se intensifica com relatos de disputas judiciais em torno da guarda dessas bonecas, além de casos em que elas foram levadas a unidades de saúde. Vanilda também criticou a cultura que demoniza esses objetos, balizada em produções cinematográficas como Annabelle e Brinquedo Assassino, que, segundo ela, não apenas geram medo, mas também podem impactar o desenvolvimento emocional de meninas que brincam com bonecas desde cedo.
As opiniões sobre suas declarações se dividiram nas redes sociais. Enquanto alguns denunciavam sua visão como um reflexo de “tempos difíceis”, outros parabenizavam sua abordagem corajosa. Comentários como “Por que agora precisa ser reborn? Isso parece um bebê morto” contrastavam com mensagens de apoio, como “Parabéns pelo seu posicionamento. Você explicou direitinho, mas o povo insiste em não entender”.
O que você pensa sobre a polêmica em torno das bonecas reborn? Compartilhe sua opinião nos comentários e vamos abrir um espaço para esse debate!
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