No cenário tenso que envolve a Venezuela e a Colômbia, uma nova reviravolta se desenha. Na última segunda-feira, 19 de maio de 2025, Diosdado Cabello, ministro do Interior venezuelano, anunciou a suspensão dos voos entre os dois países. Esta decisão é fruto de uma alegação grave: a entrada de “mercenários” pela rota colombiana, suspeitos de intentarem sabotar as eleições parlamentares e para governadores, realizadas no domingo anterior.
Cabello não apenas fez a declaração em uma coletiva de imprensa, mas também associou os supostos mercenários à líder da oposição, María Corina Machado, que, em consonância com suas críticas, havia instado a população a não participar das eleições, apontando fraudes na reeleição do presidente Nicolás Maduro. “Demos instruções para suspender imediatamente todos os voos da Colômbia para a Venezuela”, ressaltou Cabello, após anunciar a prisão de 38 indivíduos, sendo 17 estrangeiros.
Os mercenários, segundo informações do governo, entraram na Venezuela oriundos da Colômbia, embora seus pontos de partida fossem outros países. Além disso, algumas detenções ocorreram na fronteira terrestre, e Cabello revelou que os planos incluíam ataques a “embaixadas credenciadas na Venezuela”, “hospitais” e “postos de comando da polícia”. Este tipo de alegação coloca mais pressão em um contexto político já volátil.
Os voos entre Venezuela e Colômbia foram restabelecidos apenas em novembro de 2022, após longos anos de suspensões. O governo venezuelano continua a acusar tanto os Estados Unidos quanto a Colômbia de estarem alinhados com a oposição para desestabilizar o regime de Maduro, reforçando a complexidade das relações entre os países da região.
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