O pastor Silas Malafaia, organizador do ato pró-anistia em Brasília, criticou o Supremo Tribunal Federal (STF), afirmando que deve se limitar ao julgamento, sem interferir nas pautas do Congresso Nacional. Em entrevista ao Metrópoles, destacou que o evento desmistificava o medo de manifestações na capital.
“Essa caminhada acaba com o medo de se fazer evento em Brasília. O povo é pacífico, e quando é comandado, não acontece nada demais. Fizemos uma caminhada espetacular com milhares de pessoas e dissemos que a anistia é competência exclusiva do Congresso Nacional. Não compete ao STF. Ao STF, compete julgar”, afirmou Malafaia.
“Essa caminhada acaba com o medo de se fazer evento em Brasília. O povo é pacífico, e quando é comandado, não acontece nada demais. Fizemos uma caminhada espetacular com milhares de pessoas e dissemos que a anistia é competência exclusiva do Congresso Nacional. Não compete ao STF. Ao STF, compete julgar”, afirmou.
“Acaba com a farsa do golpe”
Durante o discurso, Malafaia afirmou que o ministro Luiz Fux “desmascarou” Alexandre de Moraes, ressaltando que não há provas de um golpe de Estado. “O ministro Fux acaba com a farsa do golpe. Ele diz que não tem prova de golpe de Estado, não tem prova de associação armada, não tem prova de abolição violenta do Estado Democrático”, declarou.
Ele destacou que o julgamento é responsabilidade do Judiciário e a questão da “anistia é exclusiva do Poder Legislativo”, convocando o presidente da Câmara, Hugo Motta, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, a colocarem o PL da Anistia em votação.
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Ato pró-anistia em Brasília, nesta quarta-feira (7/5)
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Bolsonaro em ato pela anistia
O ato, iniciado na Funarte, perto da Torre de TV, teve duração de duas horas. Os participantes seguiram em passeata rumo à Esplanada dos Ministérios, onde permaneceram até as 18h. O PL da Anistia busca perdoar aqueles envolvidos na invasão e depredação dos prédios dos Três Poderes em Brasília. A proposta, apoiada pela oposição, já conta com mais de 200 assinaturas e mira as 257 necessárias para votação urgente.
Se aprovada, a urgência possibilitará que o texto seja votado diretamente no Plenário pelos deputados, acelerando assim sua tramitação.
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