Uma tarde agitada marcou a sessão na Câmara Municipal de Salvador nesta quinta-feira (22), quando manifestantes de movimentos sindicais invadiram o Centro de Cultura, gerando um clima explosivo. Durante a confusão, os vereadores Sidninho e Mauricio Trindade, ambos do PP, se envolveram em uma acalorada discussão que resultou em agressões físicas.
Entre os relatos que surgiram após o tumulto, Sidninho revelou ter sido mordido na mão por um manifestante, mostrando o sangramento que comprovava sua versão dos eventos. A cena deixou claro o nível de tensão no local, colocando em evidência a gravidade da situação.
“A gente enfrenta 40 meninos, inclusive autistas, batendo na cara, a gente vai ter medo de vereador?”, desafiou um dos manifestantes, refletindo o clima de enfrentamento que permeava a manifestação.
A manifestação estava centrada nas discussões sobre o reajuste salarial dos servidores da prefeitura de Salvador. Membros do Sindicato dos Servidores da Prefeitura (Sindseps) e da APLB, a associação de trabalhadores em educação, se concentraram do lado de fora, clamando por melhorias em seus salários e acusando a prefeitura de não cumprir o piso nacional do magistério, que deveria ser de R$ 4.867,77.
No projeto de lei enviado pelo prefeito Bruno Reis (União), os reajustes para os professores estão distribuídos em três categorias, variando entre 6,27% e 9,25%. Os salários de professores e coordenadores pedagógicos com carga horária de 20 horas semanais vão de R$ 1.221,35 a R$ 4.588,67, enquanto aqueles em regime de 40 horas têm vencimentos entre R$ 2.442,69 e R$ 9.177,34.
A situação em Salvador permanece tensa, e o clamor por justiça salarial ressoa não apenas nas ruas, mas também nas discussões políticas. Quais são suas opiniões sobre os acontecimentos? Compartilhe suas ideias nos comentários!
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