Em uma declaração impactante, o atacante Vinicius Jr revelou como se sentiu ameaçado após um ato de racismo que o envolveu. Em um depoimento realizado nesta segunda-feira, Vini compartilhou que, ao saber de um boneco com sua imagem pendurado em uma ponte próxima ao centro de treinamento do Real Madrid, sentiu-se ofendido e temeroso pela segurança de sua família. O episódio, que ocorreu em 26 de janeiro de 2023, antes de uma partida crucial contra o Atlético de Madrid pela Copa do Rei, foi considerado por ele uma manifestação de ódio motivada por sua cor de pele.
Durante seu depoimento, onde participou por videoconferência, Vini explicou que soube do ocorrido pelas redes sociais. “Foi um dia muito triste. Acordei e vi o boneco com minha camisa. Isso me afetou em todos os sentidos. Eu estava calmo para jogar, mas não sabia se estava em perigo, assim como minha família”, contou. Ele acrescentou que a instalação do boneco não foi algo isolado, pois já havia sido vítima de racismo em outras ocasiões.
Questionado sobre a motivação por trás dessa ação, Vini não hesitou em afirmar que era um ato de racismo e ódio direcionado a ele e ao clube. Ele mencionou que o boneco foi colocado em uma rota que ele frequentemente usa para ir ao treino, embora não tenha visto pessoalmente. Na presença dos quatro réus durante a audiência, o jogador enfatizou que ações assim são recorrentes, especialmente quando se dirige ao Estádio Metropolitano. Esta audiência é parte de um julgamento em que os acusados enfrentam as consequências legais por seus atos.
Vinicius Jr, que é um símbolo de resistência contra o racismo no futebol, não poderá comparecer à próxima audiência marcada para junho, pois estará representando seu clube na Copa do Mundo de Clubes nos Estados Unidos. Sua luta pela igualdade e respeito é um exemplo de coragem e determinação.
A história de Vini traz à tona questões urgentes sobre preconceito e suas consequências. O que você pensa sobre o racismo no esporte? Deixe sua opinião nos comentários!
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