Zé Bruno, pastor e líder da banda Resgate, expressou críticas contundentes ao cenário atual da música gospel em sua participação no podcast Starling Cast. Com um histórico que combina rock e fé, o artista refletiu sobre o verdadeiro impacto desse segmento fora das igrejas.
Durante a conversa, ele questionou a natureza evangelística do mercado gospel, destacando que a maioria do conteúdo é criado para aqueles que já são cristãos, em vez de alcançar os que ainda não conhecem Jesus. Para Zé, o universo gospel é amplamente consumido por fiéis, distanciando-se dos que necessitam da mensagem.
O músico delineou duas vertentes na música cristã: a devocional, focada na edificação interna dos crentes, e a missional, destinada a alcançar novos ouvintes. Segundo ele, a indústria está mais voltada ao consumo devocional do que ao verdadeiro alcance missionário.
Zé Bruno também desafiou a tradicional separação entre música “gospel” e “secular”, considerando essa divisão como irreal. “Eu não separo música entre gospel e secular, separo entre boa e ruim. O importante é o conteúdo e a intenção do compositor,” disse ele. Sua playlist inclui músicas que fazem sentido em sua jornada espiritual, independentemente do gênero ou origem.
Por fim, alertou sobre a superficialidade dos julgamentos na comunidade cristã, especialmente nas redes sociais, onde muitos fazem comentários baseados em polêmicas momentâneas ao invés de reflexões profundas. “É um assunto complexo. Há quem queira apenas causar, sem entender a essência,” concluiu.
As palavras de Zé Bruno geraram discussões entre fãs e nas redes sociais, suscitando reflexões sobre o papel da música cristã hoje. Compartilhe suas opiniões nos comentários e participe deste debate importante!
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