Na última quarta-feira (4/6), o ator Nando Cunha fez um anúncio impactante: ele decidiu se afastar da peça O Dia em que Raptaram o Papa para priorizar sua saúde mental. Em uma sinceridade comovente, Nando revelou em suas redes sociais que vem enfrentando um quadro de depressão e, após uma jornada de dor emocional, chegou à conclusão de que a pausa em sua carreira era essencial.
“Optei por me afastar do espetáculo para cuidar da minha saúde mental. A arte tem o poder de salvar o espectador, mas nem sempre é o mesmo para quem está em cena,” compartilhou. As palavras do ator falam de uma verdade dolorosa: mesmo os artistas que deixam o coração no palco muitas vezes lutam internamente, escondendo suas feridas do público.
Reconhecido por seus papéis marcantes em novelas como Salve Jorge e Travessia, Nando Cunha já havia mostrado sua vulnerabilidade em fevereiro, quando um vídeo seu se tornou viral. Na gravação, ele expressou sua dor e tristeza após o término de um relacionamento, onde, segundo ele, se dedicou e apoiou a parceira em seu sonho profissional, mas acabou se sentindo sozinho em um momento de crise.
“Era um relacionamento que eu apostava tudo. Quando mais precisei, me vi sem apoio e enfrentando uma fase difícil de depressão,” desabafou na ocasião. Esse desabafo não apenas ecoou nas redes sociais, mas também encontrou ressonância em muitos que passaram por experiências semelhantes.
Em seu recente comunicado, Nando reforçou a gravidade da depressão e a importância de buscar ajuda. “Depressão é coisa séria. Não é frescura. Não é fraqueza. Por isso, decidi priorizar meu bem-estar,” afirmou, expressando gratidão aos colegas de elenco pela compreensão e apoio nesse momento delicado.
“A arte pode salvar, mas também traz uma responsabilidade que nem sempre é leve para quem representa,” completou. Nando encerrou seu comunicado com um desejo sincero de sucesso para todos, prometendo que este não é um adeus, mas um até breve.
Esse momento de pausa e reflexão é um lembrete poderoso sobre a importância do cuidado com nossa saúde mental. Se você se identifica com essa situação, não hesite: compartilhe sua história ou deixe um comentário. Juntos, podemos quebrar o estigma e apoiar uns aos outros.
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