Uma tentativa surpreendente de fuga ocorreu na Penitenciária Regional de São Luís, no Maranhão, no último sábado, dia 7. Um detento, cujo nome não foi divulgado, resolveu usar um disfarce incomum para escapar do local. Vestido como mulher, com direito a vestido e peruca longa, ele tentou deixar a unidade prisional em um momento de visitação.
Segundo as informações da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap), uma visitante tinha entrado na penitenciária com roupas e acessórios que seriam entregues ao interno. Após se transformar em sua “versão feminina”, o homem tentou se esgueirar para fora, mas seu plano não durou muito. Agentes de segurança logo identificaram o disfarce e tomaram as devidas providências.
“A tentativa foi prontamente detectada pelos nossos agentes, que aplicaram os procedimentos de segurança necessários”, declarou a Seap. O detento e a visitante foram levados a uma delegacia, onde foram autuados conforme a lei vigente.
Esse episódio inusitado não é uma ocorrência isolada no Brasil. Já houve outros casos semelhantes em unidades prisionais de diversos estados. Em agosto de 2004, por exemplo, dois integrantes de uma facção do Ceará tentaram fugir usando perucas e seios postiços em um presídio de Itaitinga, mas foram interceptados pela polícia penal.
Outro caso registrado em agosto de 2019 no Rio de Janeiro ficou marcado pela ousadia de Clauvino da Silva, que decidiu se passar pela própria filha. Equipado com uma máscara de látex, peruca e roupas femininas, tentou, mas não conseguiu burlar a segurança do presídio de Bangu. Infelizmente, após essa tentativa, foi encontrado morto em sua cela, levantando suspeitas de suicídio; ele estava preso por quase 100 anos.
Em 2016, um outro detento paraense, Márcio da Costa, também se valeu de um disfarce para tentar escapar da Justiça. Na Penitenciária Francisco Hélio Viana de Araújo, em Pacatuba, ele se vestiu de mulher, mas também foi reconhecido pelos agentes antes que pudesse efetivamente fugir.
Essas histórias revelam não apenas a criatividade de alguns detentos, mas também a necessidade constante de vigilância nas unidades prisionais. O que você acha dessas tentativas inusitadas de fuga? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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