Durante uma coletiva de imprensa em Paris, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou sua visão sobre o delicado impasse entre Rússia e Ucrânia. À luz dos desafios enfrentados pelos líderes desses países, Lula afirmou: “Até hoje faço a crítica sobre a ocupação da Ucrânia pela Rússia. Acreditamos em um cessar-fogo. Quem não acredita ainda é Rússia e Ucrânia.” Ele destacou que um acordo de paz pode estar mais próximo do que se imagina.
O presidente enfatizou a dificuldade que Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky enfrentam para comunicar suas intenções à população. Em sua análise, Lula comparou essa situação à complexidade de uma greve, onde a coragem para declarar suas demandas é essencial. “Os dirigentes globais estão cientes das condições para um acordo, mas falta coragem para expor o que realmente querem”, comentou.
Lula também revelou que propôs ao presidente francês, Emmanuel Macron, a realização de um diálogo que incluísse o secretário-geral da ONU, António Guterres, e representantes de países emergentes. “É necessário ouvir o que Zelensky e Putin têm a dizer e construir uma proposta de acordo. Se eles não conseguem se manifestar, alguém de fora pode fazer isso”, sugeriu, reforçando a importância do consentimento mútuo para qualquer negociação.
Quanto à iminente visita de Putin ao Brasil durante a cúpula dos BRICS em julho, Lula afirmou que a decisão cabe exclusivamente ao líder russo. “Putin é membro nato do BRICS e está convidado por isso. A escolha de comparecer ao fórum é dele, mesmo sob a pressão de um tribunal”, declarou.
O assunto do cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia continua sendo um tema sensível e crucial nas discussões de paz globais. O que você acha sobre as oportunidades de diálogo entre esses países? Compartilhe seus pensamentos nos comentários!
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