Dias após eleger papa, arcebispo do DF segue conselho de Francisco

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Após participar do conclave que elegeu o novo papa Leão XIV, o arcebispo de Brasília, Dom Paulo Cezar Costa, tomou uma atitude que ressoa com o legado do papa Francisco. Este, um defensor incansável dos direitos dos pobres, sempre enfatizou a importância de uma Igreja que se abrigue entre os vulneráveis. A frase que ecoa em sua fala – “Uma Igreja pobre para os pobres!” – revela um chamado à ação que continua a inspirar.

“Os pobres não são uma fórmula teórica. Eles são o centro do Evangelho. Não podemos pregar o Evangelho sem os pobres”, enfatizou Francisco, em uma declaração poderosa que ressoa ainda hoje.

arcebisto conselhos Francisco 1

Quatro semanas após o conclave, Dom Paulo Cezar fez uma visita a uma área no Setor de Inflamáveis (SIN), onde 46 famílias haviam sido removidas de ocupações irregulares. Ao chegar, ele expressou: “As pessoas têm direito a ter suas casas para morar”. Sua visita não foi apenas um gesto simbólico; foi o início de um diálogo para entender as necessidades da comunidade.

Ele caminhou por 40 minutos na área, onde as demolições ocorreram, interagindo com os moradores que estavam tentando reerguer suas vidas em um espaço considerado de alto risco, dada a proximidade de materiais inflamáveis. O arcebispo finalizou a visita com uma oração, trazendo um momento de esperança para aqueles em situação precária.

Dom Paulo Cezar reafirma que a remoção de comunidades não deve ser realizada de maneira abrupta. “É uma questão de justiça e vida”, disse, criticando a falta de apoio àqueles que perderam tudo. Ele se comprometeu a buscar um diálogo com autoridades, como o governador Ibaneis Rocha e o secretário de governo, José Humberto, para continuar essa assistência vital.

Vale ressaltar que, no dia 5 de maio, uma grande operação de derrubadas no Setor de Chácaras Lúcio Costa e no Setor de Inflamáveis resultou em mais de 300 pessoas desabrigadas. O Ministério Público do Distrito Federal está intervindo para assegurar a proteção dos direitos das crianças dentro dessas famílias afetadas. O GDF, por sua vez, considera a regularização do Setor de Inflamáveis em seus planos futuros.

Essa narrativa nos faz refletir: como podemos ser mais solidários em nossas comunidades? Compartilhe suas experiências e opiniões nos comentários. Cada voz é essencial para construir um futuro mais justo.

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