Família de senador baleado na Colômbia denuncia ‘negligência’ em pedidos de reforços de segurança

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Na Colômbia, a tragédia envolvendo o senador Miguel Uribe Turbay, um pré-candidato presidencial, lançou luz sobre a gravidade da segurança política no país. Após ser atacado a tiros em um evento em Bogotá, sua família denunciou na última segunda-feira (9) uma suposta negligência da Unidade Nacional de Proteção (UNP) em responder a mais de 23 pedidos por reforço de segurança ao longo de 2025. O advogado da família, Víctor Mosquera, destacou que o último pedido foi feito apenas quatro dias antes do ataque, em 5 de junho.

O senador, que já era considerado um líder de “risco extraordinário” desde 2023, movia-se sem as devidas medidas de segurança. Mosquera enfatizou que as respostas da UNP eram genéricas e desconsideravam a crescente necessidade de proteção, especialmente após Uribe ter se tornado um forte competidor nas eleições presidenciais. O advogado também revelou que a recusa da UNP em atribuir guarda-costas ao senador o deixou vulnerável, como ocorreu em sua viagem a Cartagena em maio deste ano.

Diante dessa situação alarmante, a família solicitou à Procuradoria-Geral da República a abertura de uma nova linha de investigação para apurar se houve omissões que contribuíram para o ataque. A procuradora-geral, Luz Adriana Camargo, confirmou que convocará Augusto Rodríguez, diretor da UNP, para explicar a responsabilidade sobre a segurança de Uribe, levantando questões sobre a eficácia das estruturas de proteção de autoridades políticas no país.

O ataque, que deixou Uribe em estado crítico após duas cirurgias, também gerou preocupações sobre a segurança dos candidatos em época de eleição. O agressor, um menor de 15 anos, foi capturado imediatamente após o incidente e será levado a tribunal.

Essa situação não é apenas uma questão pessoal, mas um reflexo da tensão política em que muitos líderes se encontram em busca de segurança enquanto exercem suas funções. O que está sendo feito para garantir a proteção necessária a figuras públicas em conflitos políticos? Sua opinião é importante! Comente abaixo e compartilhe suas reflexões sobre este delicado assunto.

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