Uma operação policial recente, batizada de “Fim da Linha”, desmantelou um audacioso esquema de tráfico de drogas que pairava como uma sombra na Rodoviária do Plano Piloto, em Brasília. Na calada da madrugada de uma quarta-feira, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) conseguiu capturar a movimentação dos traficantes, revelando que alguns deles utilizavam patinetes elétricos para realizar suas transações. Um dos indivíduos observados percorria o conhecido “Buraco do Rato”, um ponto crítico de venda e consumo de drogas localizado no Setor Comercial Sul.
Câmeras de investigadores da 5ª Delegacia flagraram o criminoso navegando, com habilidade, entre cabanas improvisadas que serviam como pontos de venda. Essas estruturas não apenas abrigam moradores de rua, mas também funcionam como pequenas bocadas, onde o tráfico de crack acontece em plena vista. As imagens capturaram o movimento incessante, revelando o modus operandi desse novo “delivery” de drogas sobre rodas.
Segundo as investigações, não há uma organização criminosa única que coordena essas atividades; os traficantes mantêm laços de conveniência, abastecendo-se mutuamente em situações críticas. A operação incluiu 13 mandados judiciais, com 10 buscas e três prisões temporárias, fruto de um minucioso trabalho investigativo iniciado em 2024. O que antes era uma prática desenfreada está agora sob a mirada vigilante das autoridades.
Os envolvidos enfrentam graves consequências legais. As penas acumuladas podem ultrapassar 30 anos de prisão, abrangendo crimes como tráfico de drogas e associação para o tráfico. A operação contou com a participação de mais de 50 policiais civis, incluindo agentes especializados do Departamento de Operações Especiais (DOE) e cães farejadores, essenciais na detecção de substâncias ilícitas.
Esses eventos nos lembram que, enquanto a tecnologia avança, o crime também se adapta. E você, o que pensa sobre essa inovação no tráfico de drogas? Compartilhe sua opinião nos comentários!
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