Débora do “perdeu, mané” pede a Moraes celular e visitas religiosas

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A defesa de Débora Rodrigues dos Santos, conhecida como Débora do Batom, entrou com um pedido junto ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para que ela possa recuperar seu celular e receber visitas de caráter religioso. A manicure, que ganhou notoriedade após os eventos de 8 de janeiro, reivindica direitos que vão além do aspecto jurídico e se estendem à sua vivência pessoal e espiritual.

Envolvida em um dos episódios mais conturbados da política recente, Débora ficou famosa por pichar a frase “perdeu, mané” na estátua da Justiça, em frente ao STF. Essa ação a transformou em um símbolo das discussões sobre a redução das penas aos condenados. Após pressão nas redes sociais, Moraes concedeu sua prisão domiciliar em março deste ano, embora a manicure enfrente uma pena de 14 anos.

Além do celular, o pedido especifica que Débora possa receber atendimento médico em casa e se deslocar a unidades de saúde. A possibilidade de encontros religiosos é um ponto central da solicitação, já que ela é membro ativo da Igreja Adventista do Sétimo Dia. A defesa argumenta que a liberdade de crença é garantida pela Constituição, artigo 5º.

Na petição, destaca-se a importância desses encontros para a saúde emocional e espiritual da manicure, citando que as visitas devem ser realizadas por ministros da igreja credenciados. Uma declaração do pastor da sua comunidade, datada desde 2019, atesta sua participação ativa na Igreja e reforça o pedido.

Os crimes pelos quais Débora é ré são os mesmos que colocam o ex-presidente Jair Bolsonaro sob investigação no STF. Ao viajar para o Distrito Federal em 7 de janeiro, ela se envolveu nos atos que culminaram no que ficou conhecido como uma afronta à democracia. Após pichar a estátua no dia seguinte, ela celebrou seu ato diante de uma multidão, solidificando sua presença nesse episódio histórico.

Com os desdobramentos desse caso, a história de Débora reflete não apenas questões jurídicas, mas também questões profundas sobre liberdade de expressão e a busca por apoio espiritual em momentos difíceis. O que você pensa sobre essa situação? Deixe sua opinião nos comentários!

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