Dólar abre a semana em queda firme, enquanto Ibovespa sobe 1,5% e se reaproxima dos 140 mil pontos

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Na abertura da semana, o dólar registrou uma queda significativa, encerrando esta segunda-feira (16) cotado a R$ 5,4861, o menor fechamento desde 7 de outubro. Este recuo acontece em um contexto onde as tensões geopolíticas, especialmente o conflito entre Israel e Irã, parecem estar sob controle, com o presidente dos EUA, Donald Trump, sugerindo que um acordo pode ser alcançado antes que a situação se agrave. Essa percepção reduziu a aversão ao risco nos mercados internacionais, permitindo uma recuperação das divisas emergentes.

Os operadores também notaram uma melhora nos dados econômicos da China, especificamente no varejo e na indústria, além da expectativa pela manutenção das taxas de juros no Brasil e nos EUA nas decisões esperadas para quarta-feira (18). O real, por sua vez, destacou-se na tabela das moedas latino-americanas, apresentando o melhor desempenho, atrás apenas do rublo russo e do novo shekel israelense entre as moedas mais líquidas.

Após atingir uma mínima de R$ 5,4856, a moeda americana encerrou a sessão com uma desvalorização de 1,00%, acumulando uma queda de 4,08% apenas em junho. No total, suas perdas ao longo do ano somam 11,23%. O índice que mede a força do dólar em relação a uma cesta de seis moedas fortes, o DXY, caiu cerca de 0,05%, refletindo um ambiente de menor aversão ao risco.

Enquanto isso, o Ibovespa viu um crescimento considerável, aproximando-se da marca dos 140 mil pontos, atingindo uma alta de 1,49%, aos 139.255,91 pontos. O giro financeiro do dia ficou em R$ 22,1 bilhões, com a expectativa positiva sendo alimentada pela melhora no apetite por risco em Nova York, apesar das tensões no Oriente Médio. A gigante Vale ON teve um desempenho notável, subindo 3,26%, lidereando as ações em sua trajetória positiva.

Outro ponto de destaque no cenário econômico foi a balança comercial brasileira, que registrou um superávit de US$ 1,215 bilhão na segunda semana de junho, levando o total acumulado do ano para US$ 27,539 bilhões. A votação de urgência sobre o projeto que poderá revogar o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) também figura nas atenções do mercado.

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