Governo brasileiro se pronuncia após morte de turista em vulcão

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BRASIL

Juliana Marins, 26 anos, sofreu uma queda trágica na trilha do Monte Rinjani

Por Flávia Requião

24/06/2025 – 13:26 h

Brasileira Juliana Marins

Brasileira Juliana Marins –

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil expressou profundo pesar pela morte de Juliana Marins, uma jovem de 26 anos que caiu enquanto realizava uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, na madrugada do dia 21. Seu corpo foi localizado pelas equipes de resgate no dia 24.

“O governo brasileiro lamenta profundamente a morte de Juliana, que caiu de uma borda na trilha ao redor da cratera do Mount Rinjani, a 3.726 metros de altura, localizado a cerca de 1.200 km de Jacarta, na ilha de Lombok. As equipes de busca enfrentaram quatro dias de condições climáticas adversas, mas finalmente encontraram o corpo da turista”, comunicou o Ministério.

A embaixada brasileira em Jacarta se mobilizou para reunir autoridades locais em um esforço conjunto para resgatar Juliana e acompanhar a situação ao longo dos dias. “Transmitimos nossas condolências a todos os familiares e amigos pela trágica perda”, disse o governo em nota oficial.

Circunstâncias da queda

A família de Juliana confirmou a trágica notícia nas redes sociais. O perfil @resgatejulianamarins informou que, apesar dos esforços da equipe de resgate, ela não sobreviveu à queda. “Estamos imensamente gratos por todas as mensagens de apoio e orações”, expressaram.

Originária do Rio de Janeiro, Juliana deslizou por uma vala na trilha do vulcão, ficando 300 metros abaixo do ponto onde seu grupo estava. A localização dela foi confirmada por um drone com sensor térmico, que revelou que ela havia escorregado pelo terreno durante o período de busca.

No quarto dia de resgate, as dificuldades aumentaram, e as equipes da Agência Nacional de Busca e Salvamento da Indonésia (Basarnas) precisaram montar um acampamento de emergência devido às péssimas condições climáticas.

Críticas à operação de resgate

A família não poupou críticas à suposta negligência das autoridades indonésias. Relataram que Juliana ficou sem água, comida ou agasalhos durante um período crítico, e as falhas na operação complicaram sua busca. “A lentidão e a falta de planejamento na tentativa de resgatar Juliana foram alarmantes. Um dia inteiro e avançaram apenas 250 metros. Faltavam ainda 350 metros para chegar até ela”, desabafaram.

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