Recentemente, um personagem polêmico ganhou destaque no cenário político baiano. Marcel Carneiro de Carvalho, ex-prefeito de Paratinga e um dos alvos da Operação Overclean, foi nomeado para um cargo na gestão de Jerônimo Rodrigues, do PT. Essa indicação, dada pelo governador, ocorreu em 24 de maio, quando ele passou a atuar como Assistente do Quadro Especial da Casa Civil, diretamente na Secretaria de Relações Institucionais (Serin).
A nomeação de Carneiro não ocorre em um vácuo: outros ex-gestores que deixaram seus postos em 2024, assim como aliados não reeleitos, também foram alçados a posições semelhantes. Entre eles, estão Adélia Pinheiro e Júlio Pinheiro, ex-prefeito de Amargosa, além de Marco Aurélio Cardoso, ex-prefeito de Santana. Essa estratégia tem se tornado comum na Casa Civil, permitindo a esses políticos continuar influentes no governo mesmo após derrotas eleitorais.
Enquanto isso, a 4ª fase da Operação Overclean foi deflagrada com aplausos e polêmicas. Com 16 mandados de busca e apreensão vigentes, três servidores públicos foram afastados de suas funções, abrangendo cidades como Salvador, Camaçari e Boquira. O Supremo Tribunal Federal, por meio do ministro Kassio Nunes Marques, autorizou tais ordens, visando investigar uma teia de crimes incluindo corrupção ativa e passiva, fraudes e lavagem de dinheiro.
A Polícia Federal, durante as investigações, encontrou quantias significativas na residência do ex-prefeito, embora o valor exato não tenha sido revelado. Além dos prefeitos afastados em Ibipitanga e Boquira, Marcelo Chaves Gomes, assessor de um deputado federal, foi também um dos alvos da operação, revelando as ramificações de um esquema que promete repercutir no Estado.
Esses acontecimentos nos levam a refletir sobre a integridade do serviço público e as consequências de alianças políticas que se formam em tempos de crise. Você acredita que a política deveria ser mais transparente? Compartilhe sua opinião nos comentários e junte-se à discussão!
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